quinta-feira, janeiro 31, 2008

That is...

O Amor...Beautiful, horroblem, magical, terrible, reason to laugh and smile, reason to cry yourself, to sleep all night. No one really knows anything about it but everybody needs it. You can't leave withou it. And if you ask how love feels? It feels like joy. It feels like pain. It feels like sunshine, feels like rain. An excuse for dying, reason to live. That's what love is...
O Amor pode ser vivido à distância, numa estrada demasiado comprida. Pode. Não digo que deva. Mas pode. Nada é impossível ou, pelo menos, existem muitas poucas coisas menos possíveis. Não achas?
"E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não te metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te e vai para onde ele te levar."

segunda-feira, janeiro 21, 2008

quarta-feira, janeiro 16, 2008

13º dia

Esta noite não é das melhores... É uma daquelas noites em que a saudade bate à porta quando começo a ouvir uma música nostálgica. Era para sair, mas já não sai...Amanhã faço manhã no hospital! Não vejo a hora de ter folga! Já estou a trabalhar desde domingo...
Hoje tenho saudades, aquela palavra tão portuguesa que me orgulho de dizer. Não a consigo substituir por "I miss..." porque não dá! É quase como aquelas pessoas que adoram dizer "I love you" no fim das frases, a única expressão inglesa no meio de tanta conversa portuguesa. Ainda não consigo perceber porque razão não dizem "Amo-te" ou, vá, "Adoro-te". As palavras portuguesas não nos comem os sentimentos, embora às vezes sejam isso que queiramos. São 20 horas agora em Portugal, em Londres e em Aberdeen e, aqui, são 22 horas. O resto do mundo não me interessa, pelo menos por agora...
Este é o 13º dia dos 94 dias que vou ficar aqui em Helsinki. Na verdade, foi a primeira que hoje contei o número de dias que cá vou estar. Ainda não o tinha feito...E, sinceramente, prefiro nem decorar o número 94 e fazer a contagem crescente, não a contagem decrescente. Prefiro dizer que hoje é o 13º dia que cá estou, ao invés de dizer que faltam 81 dias para ir embora.
13º dia...quase meio mês e passou rápido. Quase que nem dei por isso e não sei se será bom ou mau...Mas também não interessa...
Tenho saudades? Tenho...por mais que não tente pensar, as saudades são uma palavra constante no meu vocabulário intímo de palavras... Do quê? De quem? Há certas perguntas que não necessitam de resposta...
Kiss
Isma

terça-feira, janeiro 15, 2008

@ Helsinki

Helsinki, 15 de Janeiro de 2008
Agora ando por estas bandas, é verdade. Até dia 7 de Abril podem encontrar-me na Finlândia, algures pela cidade de Helsinki ou arredores. Isto aqui é completamente diferente de Portugal. Na verdade, já tenho saudades do sol e da comida da minha mãe, só para nomear duas das coisas de que sinto falta...
No príncipio (não é que cá esteja há muito tempo), foi difícil. Um novo lugar, pessoas novas, etcs etcs...mas agora vive-se cada dia de cada vez (ou melhor noite..porque a maior parte do dia é noite) e tenta-se aproveitar da melhor maneira!
Troquei o blog por um Diário de ERASMUs de bordo, daí que não ouçam muito de mim...Tenho andado ocupada e assim acabo por dar umas fériaszinhas aqui ao blog...Mas prometo que digo mais coisas!

Kiss

Isma

quarta-feira, janeiro 02, 2008

2008: AGIR. FALAR. DIZER. FAZER. ACREDITAR

Este ano que passou pode não ter sido o melhor para vocês, pode até ter sido mais ou menos e, para outros, pode ter sido o melhor de todos os anos anteriores. A mim, 2007 tirou-me algumas coisas, deu-me muitas outras e também me fez ver muita coisa. Aprendi. Cresci. Tive altos e baixos, como todos e continuu aqui. Independentemente do que 2007 representou para vocês, do que vos trouxe, do que vos tirou, do que vos mostrou, importa que pensemos agora no que 2008 nos irá dar. Acredito que somos os actores das vossas vidas e que nada nos cai do céu. Somos nós próprios que temos de semear, de regar e de colher. Ao que colhemos resta-nos, depois, aproveitar ou então deitar fora.Somos nós que criamos as nossas próprias guerras e que temos de, depois, vencer as batalhas. Podemos não vencer muitas batalhas e ganhar a guerra, como podes vencer algumas batalhas e perder a guerra. E então? É verdade, perdemos. Eu também já perdi, mas mais importante do que o simples facto de perdermos, é sabermos o que vamos fazer com essa perda. Vamos deixar que a perda se apodere de nós ou vamos nós apoderarmos da perda? O que fazemos, o que dizemos, importa. Tanto pode importar para os outros, como pode não importar mas, sobretudo, importa para nós.
O que aprendi no final do ano que já lá vai e que foi resultado de todo o ano é que nunca se deve esconder o que realmente sentimos pelos outros. Hoje, tenho a certeza que o orgulho já não faz parte da minha pessoa, principalmente quando a questão é dizer-se o que se sente. Claro que tudo tem consequências, e isto também teve, mas são estas consequências que me vão tornar mais forte. Eu sei o que disse porque o sinto e sei que a outra pessoa sabe. O que eu faço com o que sinto é dizê-lo, é expressá-lo quando mais nada posso fazer. À outra pessoa, que sabe o que eu sinto, o que fazer só a ela diz respeito. Mas acreditem que hoje sinto-me muito mais leve, o meu coração já não é tão pesado e já não tenho aquela necessidade de abri-lo por um bocadinho para esvaziá-lo. Afinal de contas, disse tudo o que tinha para dizer.
E se tenho pena que as coisas não tenham corrido como eu gostava e queria que corressem? Tenho! Claro que tenho. Mas também tenho alguma pena daqueles a quem disse o que significavam para mim e nada fizeram com o que lhes disse. Vendo bem, foi a eles que também fiz um brinde: "the losers who had us and lost us...".
Neste ano de 2008 que está a começar, peço-vos que leiam estes meus conselhos, pouco sábios, mas conselhos e que os meus actos, as minhas conquistas e as minhas derrotas vos façam AGIR. FALAR. DIZER. FAZER. ACREDITAR.
E lembrem-se do que eu também já vos ensinei: Nada é impossível. Tudo pode, um dia, acontecer.... e dizerem que Não a alguém é, simplesmente, mais um modo de ela acreditar que Sim!
Kiss
Isma
BOM ANO de 2008!