O amor deve de ser como a lareira. Há aquela altura de chama, de fogo, (muitas vezes é só fogo visto); há a chama normal; há também aquela altura de brasa, em que se vê que o fogo quase se extingue. Ainda não são cinzas, são as brasas e, quem tem lareira sabe que se fizer um bocadinho de vento num ponto estratégico, o fogo reacende. Depois, quando o fogo acaba ficam as cinzas, as recordações do lume que acendemos na nossa lareira...
O amor deve de ser assim, tal e qual o fogo de uma lareira. Até porque nós só acendemos a lareira quando temos frio. E ainda há outra: para fazer fogo é preciso mandeira e aquela faísca.
Acho que o amor é assim, tal e qual o fogo de uma lareira. Não sei se deva deixar que as brasas se extingam e ficar com as cinzas para, depois, acender a lareira outra vez ou se, por outro lado, deva fazer um bocadinho de vento naquele ponto estratégico... O que me consola é saber que não sou a única, que não sou a única que me sinto sozinha no meio desta multidão, sem saber que decisão tomar. Existe por aí muita gente como eu. Eu sei que existe. Pelo menos uma eu sei que existe.
Uma amiga minha ontem disse-me "Faz-me falta ter alguém". Eu concordei. Aliás, faz-nos falta ter aquele abraço e aquela atenção, principalmente quando saímos de um turno no hospital. Às vezes damos tanta atenção aos outros que chegamos ao fim do dia e precisamos de renovar a fonte. Não sei se me percebem e se me querem perceber...Esqueçam lá isso!Acho que o melhor agora é ir comer...
1 comentário:
va la que a nika faz anos todos os anos e seja no xima ou na tua casa podemos sp comer à grande...
sabes bem sis... comer pra eskecer...
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