Terreiro do Paço quando o Sol se está a pôr e onde já só o sentimos do lado de lá do arco, perto da Rua Augusta. Um dia de Verão com fim de tarde onde se vêm as saias compridas das senhoras e as cortinhazinhas dos quiosques que lá moram a baloiçar ao ritmo do vento. Mãos dadas e 1001 fotografias misturam-se com a estátua do cavaleiro que não sabemos o nome. E a quem passa pelo lado do rio àquelas horas só apetece agarrar aquela imagem, perfeita, e colocá-la no bolso para mais tarde recordar. Mas não podemos e o que nos consola é sabermos que essa mesma imagem estará Amanhã, à mesma hora, no mesmo sítio. E, se porventura, um dia a perdemos não a perdemos em vão pois sabemos que sempre lhe demos a merecida atenção. Afinal, na vida nem tudo dura para sempre... Até quando é a pergunta que, por vezes, fazemos... Até quando?
quarta-feira, julho 02, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário