In memory of the old times...
quinta-feira, março 05, 2009
Pânico...
Pânico deste dia!
Pânico de não ter podido dormir mais de manhã...
Pânico da chuva e do mau tempo..
Pânico de ter tido de tomar o pequeno-almoço no autocarro...
Pânico do vento da Pontinha
Pânico das horas que fiquei sem comer...
Pânico de ter almoçado às 6 da tarde...
Pânico da ideia de que o estágio vai começar e é o último enquanto estudante...
Pânico da ideia de pensar na palavra pânico..
Pânico se vou ter de me despedir de alguém que se vai embora...
Pânico de quem não me responde...
Pânico que ainda tenho de ir tomar banho...
Pânico se vou dormir poucas horas porque amanhã tenho de acordar às 6 da manhã...
Pânico se é meia-noite e ainda aqui estou...
Pânico...Pânico...
segunda-feira, março 02, 2009
domingo, março 01, 2009
Rosas...? brancas ou vermelhas?
Não me quero prender. Não me quero prender a ti. Não me quero prender porque tenho medo de sofrer. Esta é a grande razão. Esta é a razão pela qual nego os nomes que te atribuem, que atribuem à minha relação contigo. Não aceito que digam que és meu amigo porque não me quero prender. Não aceito que digam que és mais do que meu amigo porque não me quero prender. Não quero sequer aceitar e acreditar que temos uma relação porque não me quero prender, porque não quero sofrer. Tenho medo. Tenho medo que, apesar de seres uma outra pessoa e de eu já não ser a mesma que era há uns tempos e de ter aprendido com os meus erros, que sofra como já sofri. Tenho medo... mas é por ter medo que vou deixando acontecer, fazendo com que aconteça...
E talvez saiba que vou acabar por me prender a ti, porque já começo a ficar, embora insista e lute comigo mesma para não o fazer. Talvez saiba que vou acabar por sofrer por me ter prendido demais. As pessoas à minha volta, essas acredito que estejam convictas de que nada do que tem acontecido tem futuro e eu tenho medo que elas estejam certas. Tenho medo de que isto não passe do que é. Mas se me perguntarem o que eu quero, bem lá no fundo, aí vou ter de responder que queria que isto fosse muito mais do que é, que fosse para além do que é e que eu pudesse, daqui a um tempo pequeno, poder sorrir e não sofrer...Afinal, sorrir não é o que todos nós queremos e procuramos?
Mais importante do que viver a nossa vida, é viver a nossa vida segundo os nossos padrões e não segundo os padrões de vida dos outros. E tão importante como isto, é não ensinar aos outros os nossos padrões de vida para eles viverem a vida deles...
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Ponto final. Boa Sorte!
Se dissesse que não, estaria a mentir.
Estaria a mentir se dissesse que não vou sentir a tua falta, que a importância que tens na minha vida é muito menor do que já foi. É por já ter sido o que foi que, agora, a sinto mais.
É agora que te vais embora que sinto que a nossa história, que nunca foi nossa, mas mais minha do que tua, vai acabar.
É agora que te vais embora que me sinto tal e qual personagem de um filme de televisão que vemos ao fim de semana à tarde ou de um romance que lemos durante as férias de verão: eu fico e fico com a nossa história e tu vais e vais sem levar um pedaço de mim. E pensar que em alguns destes filmes que vemos na televisão, anos mais tarde, as personagens que outrora se apaixonaram e tiveram de seguir caminhos diferentes se reencontram, se voltam a apaixonar e vivem felizes para sempre... Bullshit! Simplesmente não acredito que isto irá acontecer comigo e contigo, connosco. A nossa história é aquela que acaba aqui, que acaba no dia em que entrares naquele avião e rumares ao sul do planeta Terra. E em mim, ao contrário do que já houve, não há sequer um fio de esperança, a utopia de que, daqui a alguns anos, nos voltaremos a encontrar e, aí, tu me darás o valor e o amor que nunca deste. Não há esperança. Já houve, mas acabou. Acabou tal como a nossa história irá acabar agora.
Se isto fosse um filme de televisão ou um romance, talvez chorasse no fim. Mas na nossa história, na história que é mais minha do que tua, não choro pelo que não aconteceu entre nós. Fico antes feliz pelo que aconteceu cada vez que recordo os momentos da nossa história. Fico grata àquele autocarro de final de tarde, às maravilhas do hi5 e das telecomunicações. Olho para trás, para a nossa história e não consigo esconder o sorriso de orelha a orelha quando a nossa história passa na minha cabeça como um slide show...
Olho para trás e, apesar das vezes que chorei e dos momentos menos bons, as horas e os dias que sorri fazem esconder as lágrimas que rolaram na minha face. Hoje pergunto-me, de novo, quando a nossa história está prestes a ter um fim que tu há muito lhe deste, se gostei de ti. Gostei... e sem sombra de dúvida que estarás para sempre no meu coração, mas é preciso seguir em frente. É preciso voltar um pouco para trás e seguir outro caminho quando vemos que aquele por onde vamos está cortado e não saída possível. Foi o que fiz com a nossa história. De qualquer maneira, marco no meu mapa, com o pin, o caminho que trilhei e que me levou a ti. Marco-o para nunca me esquecer do que nunca será esquecido: que já lá estive, que já estive contigo, que já gostei de ti de um modo que Hoje não consigo precisar e que talvez nunca serei capaz de o fazer...
Por isto tudo agradeço-te por, um dia, teres feito parte da minha vida.
Ponto final.
P.S.: Boa Sorte!
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