sexta-feira, abril 27, 2007
Os Homens choram!
Os Homens não choram é o que se diz. Eu digo que os Homens choram! Ainda hoje vi um homem chorar e devia de ter os seus 50s anos.
Os Homens quando são bebés choram... Depois vão crescendo e até aos 10 anos continuam a chorar. A adolescência, que em alguns homens vai dos 13 aos 20s, (dependendo o último algarismo da constituição génetica de cada um!) é talvez o período em que eles menos devem chorar. Digo eu... Ou se calhar choram, às escondidas... Claro que devem de existir sempre aqueles que choram com telenovelas e filmes e por aí fora. De qualquer maneira, nunca vi nenhum. Desconheço o gene do choro na adolescência masculina.
Passada a adolescência voltam a chorar, acreditem! O meu mano já tem 29 anos e chora. Já não é nenhum adolescente, mas um homenzinho grande, com uma criança dentro dele que continua, às vezes, a fazer mais traquinices que a minha sobrinha que tem quase 1 ano. O meu mano chora e é quando nos despedimos nos aeroportos que o vejo chorar mais. Mas, claro está, tenta sempre controlar-se e não chorar, coisa que eu já desisti de fazer. Não vale a pena. É inevitável. I cry a river.
O meu cunhado já passou dos 30 há algum tempo pequenino e também chora. A primeira e última vez que o vi chorar foi quando me vinha embora da Escócia. E eu tenho aquela mania de ser sempre solidária com aqueles que choram!
Tudo isto só para dizer que os homens choram...Eles também conseguem ser Mários Madalenos, tal e qual nós, Marias Madalenas!
quinta-feira, abril 26, 2007
Hoje é dia Não
Dou voltas e voltas na cama. Estou deitada há uma hora e ainda não consegui adormecer. Na minha cabeça não passa nada, não sai nada, nem entra nada, mas ela é, ao mesmo tempo, uma máquina de lavar de pensamentos, um turbilhão das minhas ideias. Ela é uma máquina que não quer parar.
Não sei porque liguei o rádio para ouvir o Ocenao Pacífico. Desligo-o. E a noite, a noite parece que não tem fim. Pudera eu agora adormecer e voltar a acordar, fazendo o relógio da minha vida girar. A volta de 180º graus. Por fim adormeço, mas nem tempo suficiente tenho para sonhar. Acordo às 3.30 da madrugada e o meu martírio re-começa. Dou voltas e voltas na cama e a noite parece que não tem fim. É o meu calvário.
Abro os olhos. Fecho os olhos. Viro para a esquerda. Viro para a direita. Tapo-me. Destapo-me... Levanto-me e vou à janela. Olho lá para fora 2 segundos e volto para a cama. São 5 da madrugada e o despertador vai tocar daqui a uma hora. Já não vale a pena dormir...
Acordo com o despertador pouco tempo depois, com a sensação que fechei os olhos por um minuto e os voltei a abrir. Não quero sair daqui. Quero ficar onde estou. Não quero ir para onde sei que vou. Hoje é dia Não, já o senti. E nem os raios de sol da primeira manhã de liberdade me curam deste meu karma, que não mata mas dói. Afinal, parece que muitos temos aquilo que não merecemos...
Hoje é dia Não, já o senti.
quarta-feira, abril 25, 2007
Diário DELA
"Tu não percebes. Não consegues perceber que és mais importante na minha vida do que qualquer outra coisa. Será que ainda não te dei as provas suficientes? Mas não consegues perceber isto. Tu não percebes que eu, por mais que goste de ti, não vou abdicar da minha vida pessoal. Eu tenho as minhas amigas, os meus amigos, a minha vida social e, por mais que esteja contigo, não vou deixar de apreciar estes momentos. São os meus momentos, os momentos da minha vida para estar sem ti. Eu gosto de ti e também gosto dos meus amigos, que apareceram na minha vida antes de tu apareceres. Será tão difícil perceberes isto? E quando abdico da tua presença e saio com eles amuas. Amuas e fazes birra, tal e qual um bebé. E é aí que te digo para vires comigo, mas tu dizes que não. Dizes que não e continuas amuado, à espera que eu os deixe e vá ter contigo onde quer que tu estejas. Não! Esquece! Não o vou fazer. No dia seguinte, a muito custo, vens a minha casa. Continuas com a birra, mas mais soft. Ignoras-me por uns minutos mas depois não me resistes. Homens...! Gastamos uns preservativos e a birra passa-te. Dizes que me Amas enquanto estamos os dois bem juntinhos e perguntas se te Amo. Estúpido! Claro que Amo...
O telemóvel toca e tu não atendes. Um minuto depois ouve-se o barulho de uma mensagem a chegar ao teu telemóvel. Agora já estendes o braço e pegas no telemóvel para ver. Pergunto-te de quem é e dizes que não é ninguém. Tá jovem! “Quem é a cabra?”, pergunto-te. “Não sejas parvinha!”, respondes. “Não sejas mentiroso” digo eu. “Não comeces...”. “Eu é que estou a começar...”. Saio da cama. “Era a Clara...”. Mania de elas se chamarem sempre Claras... “O que é que essa queria?” pergunto, enquanto volto para a cama.... O telemóvel volta a tocar e tu olhas para mim. “Fazes o que quiseres!” digo-te. Pões o telemóvel de lado e voltas a abraçar-me. “É por estas e por outras que eu te amo!”, dizes-me. Dás-me um beijo e abres a gaveta da minha mesa de cabeceira...Agora é a vez de fazer a minha birra passar..."
O telemóvel toca e tu não atendes. Um minuto depois ouve-se o barulho de uma mensagem a chegar ao teu telemóvel. Agora já estendes o braço e pegas no telemóvel para ver. Pergunto-te de quem é e dizes que não é ninguém. Tá jovem! “Quem é a cabra?”, pergunto-te. “Não sejas parvinha!”, respondes. “Não sejas mentiroso” digo eu. “Não comeces...”. “Eu é que estou a começar...”. Saio da cama. “Era a Clara...”. Mania de elas se chamarem sempre Claras... “O que é que essa queria?” pergunto, enquanto volto para a cama.... O telemóvel volta a tocar e tu olhas para mim. “Fazes o que quiseres!” digo-te. Pões o telemóvel de lado e voltas a abraçar-me. “É por estas e por outras que eu te amo!”, dizes-me. Dás-me um beijo e abres a gaveta da minha mesa de cabeceira...Agora é a vez de fazer a minha birra passar..."
terça-feira, abril 24, 2007
sexta-feira, abril 20, 2007
Esta música faz-me lembrar uma certo tempo com determinados momentos e uma determinada pessoa. E cada vez que a ouço relembro aquele tempo, diferente de hoje claro. Se pudesse voltar atrás seria diferente, e talvez o rumo tivesse sido outro, mas não faz mal. Cada vez que ouço esta musica lembro-me dos momentos, das palavras ditas e também das que não foram ditas e que guardei, e ainda guardo. Tenho saudades daqueles tempos, daqueles momentos e das nossas palavras.
Se soubesse o que sei hoje, teria dito, no teu ouvido, naquelas escadas, enquanto nos abraçávamos, o que nunca disse. Acho que tu também não o disseste. E tu desceste e eu subi as escadas depois daquele abraço e daquele olhar, que sabíamos que era o último. Sim, aquele momento foi o fim de uma amizade, diferente das amizades habituais. E o mais engraçado? É que até tenho algumas saudades tuas!
quinta-feira, abril 19, 2007
International Love
Today is one of those days that i feel like disappearing...If i could ask for something, I would like a place where i don't need to listen all of those things that make me sad, all of your sweet things that made me sad. I would want a world where your love belongs to me and no one else, a world where hapiness could stay forever in our hearts. But today I keep asking myself whether you ever gonna love me tomorrow? Because in my world the light of love is in my eyes but not in yours. And will my heart be broken? I just don't know...
I am a strong woman baby and I got no limits to win it, so will you ever gonna love me tomorrow?...Let us just wait and see...
Love is a game. Are you ready to play?
quarta-feira, abril 18, 2007
sexta-feira, abril 13, 2007
... Versus ...
O Paulo Coelho disse, um dia, num dos seus livros, que "Um guerreiro não se deixa assustar quando busca o que precisa. Sem amor, ele não é nada."... Eu sei o que quero, sei o que preciso e sei que quero ir buscá-lo. Existem aqueles dias em que ganho as pequenas batalhas e outros dias em que as perco, como hoje (ontem!). Desisto? Não. Não agora. E sabes porquê? Primeiro porque são 1.10 da madrugada e isto não são horas, segundo porque é 6ª feira, terceiro porque é dia 13 e quarto, e último, porque cada dia que passa apeteces-me cada vez mais. (Podia até arranjar um quinto e sexto motivos, mas depois disto não é necessário!) Vá se lá entender o coração...
De qualquer maneira, comprar mais uns kilinhos de paciência não me faria mal nenhum!
quarta-feira, abril 11, 2007
Uns kilos de paciência
Quase meia-noite... às vezes é preciso ter aquele pedaço de paciência. Pergunto-me se estará à venda? Devia de haver um supermercado, tipo Continente, uma grande superfície, onde vendessem coisas como Paciência, Amor, Amizade, Não-Irritação, Não kinanço, Não virar-a-boneca e por aí fora... Acho que seria muito mais fácil. Agora, por exemplo, meteria-me no carro e ia até ao Supermercado (aberto 24H) comprar uns kilos de Paciência. Hum..talvez 50 Kg e mesmo assim não sei se chegaria, tendo em conta que há momentos que chego a gastar, à vontade, 15 Kg! Depois, aproveitaria e compraria tb a mesma quantia de Não-Irritação: meia de não-irritação superficial e meia de não-irritação profunda! Que acham? Eu acho que seria fenomenal! Depois, claro está, como pessoa que vai às compras e leva o carrinho, acabaria sempre por pôr coisas que não necessitaria mesmo, mas acabariam por ficar na despensa! Boa ideia esta não é? Também acho! No que uma pessoa se lembra à meia-noite... É Fenomenal!
segunda-feira, abril 09, 2007
domingo, abril 08, 2007
Quem diria...
E pensar que não eras assim, como eu acabei por descobrir que és... Quem diria hein? Quem diria? ...Talvez o meu coração sempre o soubesse, daí ter decorado o teu nome mas, quem diria?
sábado, abril 07, 2007
Encontrei este texto inédito no site da Margarida e apaixonei-me por ele!
"Há qualquer coisa de profundamente irresistível nos homens que nunca deixam de ter ar de rapazes que jogam à bola e vão a pé para o liceu. O olhar aceso de quem acabou de roubar chocolates da dispensa, o andar errático, os cabelos sempre despenteados, as mãos claras, direitas e sem marcas do tempo e o riso tímido como se fosse sempre a primeira vez. São meninos para sempre e podem viver para sempre no coração de uma mulher.Tu és assim uma espécie de rapazinho capaz de grandes tropelias que esconde a idade atrás da candura que nunca perdeste, apesar de todas as marcas que foste herdando dos dias; a infância guardada numa caixa escondida debaixo da cama, a adolescência dos copos e das drogas leves, o teu melhor amigo que roubou a miúda de quem gostavas no Verão em que fizeste 18 anos, a primeira vez que andaste à pancada, o medo do outro ser mais forte e de se rirem de ti, a vontade de sair de casa e abraçar o mundo, e depois a solidão repartida entre as mulheres que desejaste e nunca tiveste e as outras, as que te incendiavam o corpo e te deixavam o coração em pedra porque nunca as amaste.Depois cresceste, começaste a trabalhar, a usar fato e gravata quando era preciso e agora, todas as manhãs, ao espelho, perguntas à tua imagem quem és tu afinal, a viver numa cidade que não é tua nem de ninguém numa casa pequena demais para os teus sonhos que se dissolvem no vapor do duche da mesma forma que já perdeste uma ou duas mulheres que não soubeste ou quiseste amar da forma certa, aquela que faz com que as pessoas continuem juntas pela vida, como se tivessem sido separadas à nascença e um fio invisível as voltasse a unir para sempre. E perguntas à tua imagem onde vês um homem mais baixo, menos belo e menos inteligente do que na realidade és se essa mulher já passou pela tua distracção ou se a divina providência ainda ta pode trazer, vestida de Primavera com os cabelos compridos e um sorriso tão sem idade como o teu. Imaginas a sua chegada como se descesse de um baloiço suspenso das nuvens, as pernas compridas e os braços estendidos, o cheiro adocicado da pele clara, a boca a pedir atenção e o olhar a perguntar-te se a vais escolher, quando foi ela que já te escolheu e só te está a dar a ilusão que és tu que mandas nas tua vida.Ao espelho, onde vês o reflexo entre o homem que és e aquele que gostarias de ser, respiras fundo e desejas que essa mulher chegue um dia, mas não demasiado cedo para te assustar nem demasiado tarde porque entretanto pode aparecer outra e tu vais deixar-te ir, convencido que é essa e não eu a mulher da tua vida.O que tu não sabes, meu querubim cansado, é que do outro lado do espelho eu te vigio, como se fosse o teu avesso e te protejo, como se fosse o teu presente, e te desejo, como se pudesse ser o teu futuro.Mas é ainda demasiado cedo, é ainda tempo de guardar no silêncio dos dias a vontade de te querer. É ainda de manhã e tu estás atrasado para o trabalho e eu estou adiantada na tua vida, por isso respiro fundo do outro lado da tua imagem e espero, sentada no baloiço, lá mesmo em cima, para que não me vejas, que um dia dês o salto para o outro lado da tua vida e sejas quem sempre sonhaste para que te vejas ao espelho como eu já te vejo, como tu és."
6.11.2006, Margarida Rebelo Pinto
sexta-feira, abril 06, 2007
- Que religião é a tua? - perguntou um homem de certa idade, que estava num extremo da balsa, junto do seu carro.
- Não tenho nenhuma religião. Porque não creio em ninguém mais do que em mim mesmo - replicou o velho com ar resoluto.
- Como pode uma pessoa crer em si mesma? Pode enganar-se - objectou Nekliudov, intervindo na conversa.
- Nunca! - exclamou o velho abanando a cabeça.
- Porque há então diferentes religiões? - interrogou Nekliudov.
- Porque as pessoas crêem precisamente nessas religiões e não crêem em si mesmas. Também eu acreditei nos outros e perdi-me como numa floresta. Estava tão confuso que julguei não poder mais encontrar o caminho. Conheci múltiplas religiões diferentes. Todas se louvam a si mesmas. Todas se foram propagando, tal como uns carneiros cegos arrastam outros consigo. Há muitas religiões, mas o espírito é único. É o mesmo em ti, em vós e em mim. Assim, pois, cada um de nós tem de acreditar no seu espírito, e deste modo todos estamos unidos.
Leon Tolstoi, in "Ressurreição"
segunda-feira, abril 02, 2007
?
Ainda não consegui perceber o que é este tempo? Por mim tinha ficado na cama, enrolada na minha manta, nos meus lençóis de flanela e no meu édredon, a ouvir a chuva cair lá fora. Mas problema dos problemas! A fome apertou, então arrastei-me para fora da cama. De qualquer maneira, há sempre aquela hipótese de voltar para lá nos próximos 15 minutos, que é o tempo em que ela ainda está quente! =) (Que é daquelas coisas que eu gostaria muito de fazer, mas sei que vou acabar por não fazer!)
Esta noite fui dormir irritadíssima, com uma daquelas irritações profundas que nos fazem comer uma sandes com fiambre e manteiga antes de nos deitarmos, só para ver se a irritação profunda passa! E depois, como estas irritações profundas são profundas, não passam só com uma sandes com fiambre e manteiga! Resultado: à uma e meia da manhã andava louquinha a enfardar gelado no sofá! E, para piorar tudo, não havia um programa decente para curar a minha irritação profunda! Na SIC estava a dar um episódio do CSI do arco da velha e os restantes canais públicos esqueçam. E depois, quando pensamos "Ah! Vamos mudar para o FOX para ver uma série!", é o vês! Desenhos animados à uma e meia da manhã! NÃO!
Então lá fiz eu um zapping compulsivo que parou no BIOGRAPHY que estava a falar sobre os reis da Suécia, Mónaco e Inglaterra! Hum..que bom =/ mas lá deixei ficar!
Acabei o meu gelado e fui para a cama mimir, com uma irritação extremamente profunda, apenas colmatada por uma sandes com fiambre e manteiga e um gelado!E pronto, foi isto! De qualquer maneira ainda estou aqui a pensar de mim para mim, para além de "o que é este tempo?", "o que era aquela encharpe?" ??
domingo, abril 01, 2007
You can stand under my umbrella
When the sun Shine
We shine Together
Told you i'll be here Forever
Said I'll always be your friend
Took a note, I'ma stick it out till the end
Now that it's raining more then ever
Know that we'll still have eachother
You can stand under my Umbrella
You can stand under my Umbrella
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