quarta-feira, outubro 21, 2009
quarta-feira, outubro 14, 2009
Raise a Child
Antes de existir um adulto, há uma criança. E se, por vezes, aos adultos é difícil ensinar-lhes certas coisas, a uma criança é ainda mais difícil.
Estes dias tenho-me deparado com as birras da minha sobrinha de 3 anos, ou 4 anos, segundo o que ela diz a toda a gente quando lhe perguntam a idade. Para além de estar na idade dos porquês (why? why? why?) está na idade de adquirir boas maneiras. Ensinar uma criança de 3 anos a dizer Boa Noite às pessoas ou, simplesmente, ensinar-lhe que as coisas não podem ser como ela quer que sejam é difícil. Aliás, muito difícil. Se nem aos pais ela respeita ainda muito, porque também eles estão a tentar dar-se ao respeito, quanto mais a mim…
A semana passada tive de elevar um bocado o volume da minha voz à minha sobrinha, coisa que raramente faço. Depois começou a chorar, porque é extremamente sensível como a Titi dela e chora por tudo e por nada, basta elevarem o volume da voz quando falam para ela. Tive pena dela e de a ver chorar, mas mantive a minha postura até ao fim. Depois, ficou tudo bem. Claro que quis ir fazer queixinhas ao pai dela, como faz queixinhas à mãe quando o pai se zanga com ela, na tentativa desesperada de um salvador, porque ainda acredita que ela e os comportamentos e atitudes que têm são os correctos.
É nestes momentos que tenho a certeza de que não quero ter filhos já e de que as minhas prioridades ainda não passam por dar à luz uma criança e educá-la. É que, parecendo que não, dá algum trabalho. E não estou a falar apenas de ensinar que se deve pedir para fazer xixi ou cócó na casa de banho quando se tem vontade ou de que não se devem atirar as coisas para o chão. Estou a falar daquelas birras que as crianças, como a minha sobrinha, Touro de signo, fazem por lhes estarem a contrariar. Choro, a tender para o grito, mais conhecido por pretend crying cá em casa, durante 4 minutos; intercalados por chamamentos como papi ou mami ;acompanhados de espernear das pernas, pulos no sofá ou imediato contacto com a superfície terrestre; e contactos corporais com outras pessoas que não sejam os seus progenitores.
Bad boys
Yeah the bad boys are always catching my eye
(Ooh Way, Ooh Wah)
I said the bad boys are always spinning my mind
(Ooh Way, Ooh Wah)
Even though I know they're no good for me
It's the risk I take for the chemistry
With the bad boys always catching my eye
(Ooh Way, Ooh Way, Ooh Wah)
Oooooh, bad boys
domingo, outubro 11, 2009
Obsessed
terça-feira, outubro 06, 2009
Crash
segunda-feira, outubro 05, 2009
quinta-feira, outubro 01, 2009
By The Thames
Nao sei se foi dos ares do Tamisa, se da temperatura amena de Londres enquanto as folhas das arvores caem na avenida de Temple a Blackfriars, mas a verdade e que talvez esta viagem tenha servido para algo.
Hoje, quando estava sozinha naquela sala a espera que me chamassem para a entrevista, achei que era doida. Tinha saido do meu pais e tinha vindo para outro, que em nada tinha a ver com o meu, falar uma lingua que em nada e parecida comigo, para uma entrevista para um hospital que nada tem a ver com aqueles onde eu estive e onde as entrevistas nao se assemelhavam, em nada, aquelas que ja tinha tido. Tinha andado quase que perdida dentro daquele hospital, vendo a hora passar e pensando se nao conseguiria encontrar o A.C.E.E.S.S. e se esta viagem a Londres tinha sido em vao. Tinha chegado ontem, dormido apenas 5 horas na noite anteior e nas restantes, carregando uma mala de ombro que continha o meu portatil e, na outra, a mala de 20 kilos que, apesar de tudo, ainda tinha rodinhas. Tinha estado quase que perdida no meio de uma cidade, sem libras e sem dinheiro no telemovel portugues para que me pudessem contactar. Depois de tudo isto, Sim! Talvez seja doida, maluca, o que quiserem chamar. Eu, fico-me pelo corajosa porque e corajoso qualquer um que venha para esta cidade a procura dos seus sonhos e da sua propria gloria...