domingo, julho 12, 2009

Pensar antes de agir

Há momentos da nossa vida em que não sabemos o que fazer, em que não sabemos que caminho tomar. Nestes momentos, paramos. Paramos para pensar seriamente no próximo passo, para pensar nos prós e nos contras, para pensar no que vamos ganhar mas, também, no que podemos perder. Usamos a balança e os dois pratos que nela existem.

Há momentos da nossa vida em que os dias parecem correr, o tempo parece passar e nada muda. Ao nosso pensamento não emana nenhuma decisão. E nós continuamos a querer pensar para não agirmos em vão, para não nos arrependermos, mais tarde, de decisões tomadas no calor do momento e pela pressão com que nos exigem que as tomemos.

Há momentos da nossa vida em que nós, apesar de sabermos que aquilo que queremos não tem futuro, não nos queremos desprender dessas mesmas coisas. O mesmo acontece com as pessoas…

Tomar decisões é difícil. Mudar de vida é difícil. Ter a capacidade de dizer que Sim a algo que queremos e dizer Não àquilo que também queremos, é difícil. Ter a capacidade de colocar a nossa vida profissional à frente da nossa vida pessoal e amorosa e do que sonhámos viver, é difícil.

Gosto de tomar decisões em vão, é verdade. Sempre gostei, mas acho que isso fazia parte de uma juventude. Hoje sou, mais do que nunca fui, confrontada com o sentido de responsabilidade, com o sentido de tomada de decisão. Sou confrontada com a minha completa autonomia para saber aquilo que quero e o que não quero, para pensar no futuro e dizer, hoje, ‘isto não me faz feliz’ ou ‘isto faz-me feliz’.

Tenho 21 anos e acho que nunca fui tão adulta como o sou agora. Dou por mim a dar conselhos a uma amiga minha de 11 anos sobre as saídas nocturnas e os jovens de hoje. E ela, com a sua ainda inexperiência de uma adolescência que está prestes a ser vivida diz-me “pareces uma velha a falar quando dizes ‘eu já tive a tua idade’”. É verdade! Pareço uma velha porque sou mais velha do que ela, porque já vivi mais coisas na minha vida do que ela. Hoje, compreendi o que ela quis dizer com o “pareces uma velha”… Foi o mesmo que dizer-me que eu já era uma adulta, não tanto como a mãe dela, mas já falava como a mãe…

Há momentos da nossa vida em que, quando não sabemos o que fazer, nem que passo ou caminho tomar, não é por querermos deixar que as coisas corram e fluam ao natural. É simplesmente porque somos adultos e, como todos os adultos, pensamos antes de agir.

terça-feira, julho 07, 2009

Now or Never

Did you say it? 'I love you. I don't ever want to live without you. You changed my life.'

Did you say it?

Make a plan. Set a goal. Work toward it, but every now and then, look around; Drink it in 'cause this is it. It might all be gone tomorrow.

quarta-feira, julho 01, 2009

Fácil ou Difícil?

Há mulheres que facilmente se apaixonam. Que se apaixonam pelo rapaz mais giro da escola e, mais tarde, pelo homem mais bem parecido do sítio onde trabalham. Invejo-as pela capacidade que têm em se apaixonar por quem quer que seja mais do que as invejo por quem se apaixonam.  O rapaz mais giro da escola é, muitas vezes, mais tarde, de longe o homem mais bem parecido. O rapaz mais giro da escola é aquele homem meio careca meio cabeludo, com barriga de cerveja e com um look que ele considera fashion, o mesmo look que tinha quando andava na escola.

Há mulheres que se apaixonaram pelos rapazes mais giros da escola e hoje são felizes com o homem meio careca meio cabeludo, com barriga de cerveja e completamente ultrapassado na moda. E acredito que estas mulheres continuem a ver nestes homens a mesma beleza que viam quando eles ainda eram rapazes. Na realidade, o amor tem destas coisas…

Os homens mais bem parecidos do sítio onde se trabalha nem sempre foram assim: cobiçados pelas mulheres, com uma capacidade inata de sedução, adeptos da moda e metrossexuais da ponta dos cabelos à ponta da unha do pé. Eles eram, talvez, aqueles rapazes que na escola ninguém reparava, por quem todos passavam e a quem nunca ninguém via. Aqueles que usaram aparelho, que talvez foram obesos, que não jogavam à bola com meninos famosos porque eles não os queriam no grupo. Ao invés disso, jogavam talvez à apanhada com as raparigas, ao berlinde ou então ficavam encostados à parede ou sentados num banco a verem os outros jogar. Acredito que poucas raparigas se apaixonem por estes rapazes. Algumas nem os vêem, não sabem os nomes deles enquanto eles, escrevem e seguem todos os passos delas. Na verdade, o amor tem destas coisas…

O amor tem disto, de nos apaixonarmos facilmente, de continuarmos facilmente apaixonados e de querermos, com facilidade, continuar a estar apaixonados. Mas o amor também tem dificuldade. A dificuldade de tentarmos dia-após-dia que não nos apaixonemos, a dificuldade de manter uma paixão acesa. Será então o amor fácil? Não! O amor não é fácil nem difícil. As pessoas que se apaixonam é que o são: fáceis ou difíceis e, mediante o que são, assim tornam as suas relações.

sexta-feira, junho 26, 2009

A facilidade com que algumas mulheres dificultam as relações surpreende-me. Surpreende-me a facilidade com que tornam tudo tão difícil. Somos complicadas. A fama e o proveito da nossa 'complicação' é evidente!
Se eles nos telefonam, achamos sempre tudo bem. Eles são os homens mais fantásticos que conhecemos e com quem namorámos. São aqueles com quem queremos casar, ter filhos e por aí fora. Mas, se porventura, durante o telefonema nos chateamos com eles já o mundo cai sobre as nossas cabeças e, como sempre, fazemos deles os culpados. Eles tornam-se os piores da fita. Eles é que não nos entendem. Eles é que não nos amam nem se preocupam connosco.
Nós podemos ter sempre dias menos bons, mas eles nunca. Será que não pensamos demasiado no nosso umbigo?
Depois existem as vezes em que as mulheres sabem que agem mal. Mas não damos a mão à palmatória porque ele também agiu. E pensar que se calhar ele agiu assim porque nós agimos primeiro? Não! Não pode ser. A culpa tem de ser sempre dele e ele é que tem de nos pedir desculpa, embora nos tenhamos a consciência que despoletámos o episódio.
Os homens não adivinham o que nós pensamos. Aliás, ninguém adivinha nem ninguém nunca adivinhará. Ser Polícia que lê os pensamentos das mulheres, só no Heroes!
Depois, há que relembrar que os homens não lêem nas entre-linhas. Eles não adivinham que nós quando dizemos "Eu preciso mais de ti" nos estamos a referir a querermos que eles nos telefonem mais vezes, que nos perguntem, mais vezes, como vai o trabalho final que estamos a fazer, como vai isto, como vai aquilo. Por isso, como eles não perguntam, nós achamos que eles não perguntam porque não gostam de nós!
Talvez tenhamos de renovar as nossas capacidades de tornar tudo tão belo como nos filmes e nas novelas! Porque raio não dizemos as coisas como elas são, preto no branco?
Esta facilidade com que nós, mulheres, complicamos as coisas, às vezes enerva-me. Complicamos o que nem sequer tem complicação possível. Como disse a Margarida Rebelo Pinto, numa suas crónicas do seu blog, 'as mulheres, depois dos 40, são descomplicadas'. Eu acho que as mulheres devem começar a ser descomplicadas a partir do momento em que se envolvem emocionalmente com qualquer homem. Descomplicadas para tornar as coisas mais fáceis. Descomplicadas para perceber que eles não nos lêem os pensamentos. Descomplicadas para percebermos que eles não lêem nas entre linhas. Descomplicadas para percebermos que "A e B" para nós pode ser "A - B", "A + B", "A x B" , "A : B" ou "A = B" para eles. Por isso pergunto: porque razão andámos nós a aprender Matemática durante todos estes anos?

domingo, maio 31, 2009

Como o vinho do Porto...


Diz o ditado português que "se é como o Vinho do Porto: quanto mais velho, melhor". Há homens que são assim... Quer sejam do Porto ou mais velhos, são cada vez melhores. E quando estas duas premissas se juntam, a combinação é perfeita. Quando os homens são mais velhos, nós não precisamos de lhes ensinar nada. O que fazer e o que dizer, é simplesmente inútil. Para quê se eles o fazem e o dizem tão bem?
É costume dizer-se que o que leva uma mulher a interessar-se pelos homens mais velhos é a estabilidade que ele dá. Eu digo que é mais do que isso. Aliás, é muito mais do que isso mas vou ficar por aqui e não dizer mais do que me apetece!
E este desabafo que não seja encarado como um 'deitar abaixo' os homens mais novos ou aqueles com a mesma idade que nós: 21 anos. É apenas um 'Avé' àqueles que, com mais idade, sabem o que fazer e o que dizer para que uma mulher veja as estrelas e aumente o seu ego!