"Apetecia-me abraçar o teu blog" foi o que me disseram esta madrugada! Ri que nem uma alma perdida quando li isso numa das janelas do meu Messenger! Também eu, muitas vezes, quando leio o meu blog, sinto aquela necessidade de abraçá-lo. E isto acontece principalmente quando leio as coisas que já escrevi porque, muitas das vezes, até gosto das coisas que leio... E é aí que eu pergunto a mim mesma "de que livro é que eu tirei isto?". Pergunto a mim mesma e eu própria dou a resposta: "Ah! afinal isto fui eu que escrevi!". É estranho gostarmos das coisas que escrevermos e é dificil acreditar que fomos nós que escrevemos aquilo. Pelo menos é isto que me acontece, até porque quando escrevo acho sempre que estou a escrever uma grande parvoíce, que não tenho jeito nenhum e que o que escrevo foi a pior coisa que escrevi até ao momento...
Já estou adaptada à escrita, é verdade. Tento não me adaptar ao meu blog, já estou adaptada a ele. Às vezes não tenho nada para dizer, mas preciso de escrever, preciso de me expressar. Não faço disto um diário no seu sentido puro, mas a verdade é que tudo o que escrevo tem um duplo sentido. Nunca é aquilo que aparenta nem aquilo que vocês lêem. Tem sempre uma uma mensagem oculta que só quem me conhece muito bem vê. E é giro poder brincar com as palavras que aqui escrevo...
E hoje, mais do que abraçar o meu blog apetecia-me abraçar as palavras: as que escrevi um dia, as que escrevo hoje, e as que ainda tenho por escrever. Porque cada palavra que escrevo tem aquele sabor que só quem já provou, só quem escreve, sabe qual é!
E mais do que abraçar todas as palavras, apetecia-me abraçar Uma palavra...
Love,
Isma
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