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Quis provar aquela água, mas não podia. Quis levantar aquela ponte, mas também não podia. Quis gritar que preciso de ti mas não conseguia. A voz parou no exacto momento em que ia dizer o teu nome. Quis que estivesses alí, comigo, onde eu estava, mas estava a sonhar. Procurei-te lá de cima e não te encontrei. Esqueci-me que estavas àquela hora do outro lado do rio. Voltei a procurar-te, horas mais tarde, mas cá debaixo. Também não te encontrei. Não estavas. Não! Espera! Acho que já há muito que fugiste. Mas será que ainda te consigo apanhar? Amanhã quero lá voltar. Quero voltar para me sentar naqueles bancos brancos e ver esta imensidão de mar e de terra à minha frente. Quero voltar para me sentar naqueles bancos brancos, nem que seja comigo mesma, nem que seja por um segundo desta eternidade...
Unforgettable...
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