segunda-feira, novembro 27, 2006

That's just the way it is child!

I don't think it's meant to be.
So we, ain't we. It's me, and he.
You lost one.
Sorry, I'm a champion, Upgraded!

*Divindade Divina, Independência Imortal, Volulptuosa Vitória, As melhores*

That's just the way it is child!

Hoje andei a dar conselhos a uma amiga sobre os Homens... Espero que ela não os siga à letra! Quer dizer, até acho que o que disse é verdade e concordaram comigo mas, nem eles próprios compreendem o próprio sexo, quanto maís eu compreender o sexo deles! Até me apetecia estar aqui a dizer-vos, de um modo resumido, um género de um "brevê", mas depois de uma frequência de Anatomia (da qual não quero falar) e de uma cefaleia ( =dor de cabeça) que me vai levar ao meu sofá depois de postar, prefiro não falar de assuntos tão profundos. Continuo a manter-me assim, bem à superfície. O Paulo Coelho diz que "Ao travar o Bom Combate, atacar ou fugir fazem parte da luta. O que não faz parte da luta é ficar paralisado de medo. O Bom Combate é aquele que é travado porque o nosso coração pede." mas eu prefiro ficar parada, não de medo, claro, mas prefiro ficar parada... A minha mãe está sempre a dizer que "Na vida é preciso esperar", nem sempre devemos atacar ou fugir, e eu concordo com ela! Os Bons Combates não acabam porque nós parámos, porque nós esperámos. Se formos a ver, se o coração ainda não pediu para travar, eles têm ainda mais força depois de uma paragem!
*Dignidade Divina, Independência Imortal, Voluptuosa Vitória, As melhores...*
That's just the way it is child!

sexta-feira, novembro 24, 2006

quinta-feira, novembro 23, 2006

Hoje só me apetece dizer que...

Tem de ser... tem mesmo de ser.
Tem de ser Agora, mais do que em qualquer outra altura...
*Be D child!*

terça-feira, novembro 21, 2006

Paragem de autocarro!

Todos os dias divirto-me e riu desalmadamente, comigo mesma, nas minhas observações dos louquinhos que andam por aí (ou seja, todos nós!). Hoje, para não fugir à regra, fiz mais algumas observações, coisas inatas mas que foram adquiridas tão a perceber?
Realmente é muito fácil conhecer alguém numa paragem de autocarro enquanto se espera pelo autocarro que nunca mais vem. Ah e tal, colocamo-nos num sítio favorável ao toque do cheiro do outro, do género, conexão das bolhas actimeis tão a ver? E depois? Depois não se mete logo conversa, claro está! Esperam-se uns bons minutos, vão-se trocando olhares e sorrisos cúmplices porque as mulherzinhas ao lado, de idade já mais ou menos avançada, que estão sentadas no banco do autocarro (e que eu nunca percebo de onde vêem às 15.30 da tarde! Às 12.00 ainda se percebe porque vêem da praça e vão fazer o almoço aos maridos - falta de chá! - mas a estas horas da tarde ainda não consegui perceber...) não páram de lançar para o ar comentários do "comboio" (metro superfície da margem sul) que já está a andar (está apenas a ser testado, queria partilhar!) e que já não era sem tempo beca beca (a pura lamentação, tal como a do "vai-se andando")... Enfim, trocam-se sorrisos cúmplices, mas ninguém se atreve a dirigir a palavra ao outro. Depois? Depois deixam-se passar mais uns minutos, o autocarro não vem e tal... E é quando chega uma outra mulherzinha de idade mais ou menos avançada, (também daquelas pessoas que eu ainda não percebi de onde vêem às 15.30 da tarde!), que um dos interessantos deixa cair o passe por obra e graça não do Espírito Santo mas das mãos, que o deixaram escapar, claro está! E o outro interessado que faz? Hum..Vê uma vez...espera uns segundos para ver se a pessoa deu conta que deixou cair o passe... e entretanto? Entretanto vai apanhar o passe e diz aquelas tão conhecidas palavras "Ah..deixas-te cair o passe!". Sim! Eu disse "deixas-te" porque não se vai tratar por você a pessoa com quem queremos partilhar a nossa bolha actimel, óbvio!
"Ah..Obrigado!" ...e a partir daí? Óh meus amigos! Passamos do "obrigado" para uma tal relação de empatia e de conhecimento da bolha actimel do outro que na altura que o autocarro chega, ou entram os dois no mesmo, ou então já sabem que para a próxima semana é à mesma hora, no mesmo sítio!
Gosto muito de conduzir e de andar de carro, mas para conhecer novas bolhas actimeis nada melhor do que uma paragem de autocarro ou mesmo um autocarro...
P.S.: Óbvio que há mais sítios, mas queria partilhar só partilhar que este é um desses sítios!
P.S.S.: ATENÇÃO isto que contei não foi uma experiência pessoal, ou seja, não fui uma das bolhas actimeis!
*Kiss*
"Mas o preço que pago por te ter é ter-te apenas quando poder ver-te e ao ver-te saber que vou deixar de ver-te" (Ruy Belo)

segunda-feira, novembro 20, 2006

"And it is what it is..."

domingo, novembro 19, 2006

sábado, novembro 18, 2006

À superfície

Está Sol lá fora. Está aquele Sol de Outono, aquele Sol de Novembro e os raios de Sol passam pelo estores como quem não quer ser visto. Ainda não os abri nem sei se os abrirei. É manhã, o meu corpo já se levantou, mas a minha alma continua na cama, lá em cima, no meu quarto. Preferia ir lá para fora e aproveitar este Sol de Novembro , mas o dever chama-me cá dentro e é mais forte do que este meu desejo. Podia ir lá para fora brincar, tal e qual uma criança de 4 anos. Podia ir lá para fora e apanhar água ao poço para poder brincar às cozinhas, mas o dever chama-me cá dentro. E é neste poço que tenho cá dentro, onde o dever me chama, que a água transborda e não preciso de ir ao fundo. Basta ficar aqui, bem à superfície!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Coisas superficiais, assim deste género!

Isto não anda a correr lá muito bem... Não anda a correr muito mal, mas também não anda a correr muito bem! E como bom ser humano que sou, já me estou a lamentar logo pela manhã!
- Como vai a vidinha?
- Ah..vai-se andando...
Como eu critico esta resposta e depois, de uma maneira ou de outra, digo o mesmo, digo que "as coisas não andam a correr muito mal, mas também não andam a correr muito bem".
Não sei se são leitores assíduos da crónica da Luísa Castel-Branco no Destak, mas eu sou, e ontem o título da crónica foi "viver só". Segundo a Luísa, "vivemos uma solidão tão profunda que quase tem forma física, que quase se pode tocar. O nosso medo já não é morrer só, é viver só". E sim! Digamos que ela até tem a sua razão, principalmente se tivermos em conta a novela da SIC "Jura", onde as personagens vão para a cama com maridos e namorados das amigas...e vice-versa. Vidas confusas e emaranhadas que eu, que comecei a ver há pouco tempo, ainda não percebi muito bem. Mas, basicamente, a novela define-se numa única palavra: Sexo! Mais explícitas, menos explícitas, há sempre várias cenas... Depois, no fim, quando acaba, lá vem o homenzinho da SIC fazer um comentário de horas àcerca do que se passou no episódio do dia. Mas, esquecendo o "Jura", e as juras...que hoje em dia não dá com nada andar por aí a jurar e a fazer promessas quando depois não as cumprimos! Essa é que é essa!
Acho que o meu desabafo matinal termina por aqui... Não quero escrever frases profundas nem textos profundos, pelo menos hoje, tal como não tenho escrito nos últimos dias. Prefiro ficar assim, na superficie, para não ir demasiado ao fundo e não conseguir sair...

terça-feira, novembro 14, 2006

I miss you (Mais um tempo)

Gutto ft Diana - I miss you (Mais um tempo)
Tirem da net! Vale muito a pena ;)

[Gutto]
Eu não sabia que a saudade
Fazia uma ferida,
Uma dor constante
Que aumenta de dia para dia.
Se pudesse enfiava a mão
Dentro do peito,
Tirava este aperto
Que me deixa sem jeito.

Dizem que o tempo
Tudo apaga,
Tudo se esquece.
O amor não é uma luz
Que se apaga quando apetece.
Se é uma questão de tempo
Porque é que a dor continua?
Sinto-me abandonado,
Como um mendigo na rua.
O Amor não me liga
E preciso de ti.
Cheguei à conclusão
Sou um incompleto sem ti.
Se pudesse voltar atrás
Diria em cada oportunidade
Amo-te muito, é a verdade!
I miss you

[Diana]
I miss you
Gostava de te ter aqui
Olhar teus olhos
E dizer-te as saudades que sinto
Não sei viver sem ti...

O tempo passa e não consigo
Tirar-te dentro de mim (não consigo esquecer-te).
Eu fecho os olhos
E é como se estivesse aí ao pé de ti (mesmo perto de ti)
Talvez seja pedir demais,
Mas baby dá-me mais um tempo (só mais uma chance)
Eu vou provar-te
Que mereço o teu amor,
Amar-te só a ti
Baby, só a ti

I miss you (I miss you)
Gostava de te ter aqui
Olhar teus olhos
E dizer-te as saudades que sinto
Não sei viver sem ti...

I miss you
Anda, vem para ao pé de mim
Quero abraçar-te
E dizer-te as saudades que sinto
Custa-me tanto viver assim

Agora eu sei
Que estava distraída
Quando tentavas chamar a atenção
Eu tive a sensação
Que estava tudo bem,
Mas estava tudo errado.
Se precisas de mais,
Então eu dou-te mais.
Dou-te tudo o que for preciso
Para ter-te ao pé de mim

I miss you
Anda, vem para ao pé de mim (anda, vem para ao pé de mim)
Quero abraçar-te (Quero abraçar-te)
E dizer-te as saudades que sinto
Custa-me tanto viver assim baby

[Gutto]
Pensava que estarias comigo
Para todo o sempre
O destino quis levar-te assim,
De repente.
Eu aceito, perdoou,
Mas não me esqueço.
Uma nova oportunidade
É tudo o que eu peço
Para te ver, para te abraçar,
Olhar no teu olhar,
E dizer-te tudo o que não tive
Tempo de falar.
Dar-te um abraço
E um beijo de carinho.
Não páro de sonhar contigo
Quando estou sozinho.
De vez em quando
Era difícil falar contigo,
Mas eu adoro tanto
Conversar contigo,
Ouvir os teus conselhos
Davas-me cabo.
Os meus olhos já secaram
Agora choro com a alma
I miss you


[Diana]
I miss you
Gostava de te ter aqui (Gostava de te ter aqui)
Olhar teus olhos
E dizer-te as saudades que sinto
Não sei viver sem ti (Não sei viver sem ti)

I miss you
Anda, vem para ao pé de mim
Quero abraçar-te
E dizer-te as saudades que sinto
Custa-me tanto viver assim baby

segunda-feira, novembro 13, 2006

U + Ur hand

I'm not here for your entertainment
You don't really want to mess with me tonight
Just stop and take a second
I was fine before you walked into my life
Cause you know it's over
Before it began
Keep your drink just give me the money
It's just you and your hand tonight
(..)
In the corner with your boys you bet up five bucks
To get at the girl that just walked in but she thinks you suck
We didn't get all dressed up just for you to see
So quit spilling your drinks on me yeah
You know who you are
High fivin, talkin ****, but you're going home alone arentcha?

domingo, novembro 12, 2006

Wait a minute!

Abri o baú e encontrei este pedaço, numa história ainda por construir...
"Mania dos Homens, às vezes, serem tão complicados! E depois ainda falam de nós mulheres. Qual é a parte que nós, às vezes, já estamos na onda deles e que basta fazerem um sinal que nós vamos atrás? Não precisam de falar sequer. Mas não. Preferem ir por caminhos marítimos para a Índia com a ideia que somos a Índia e de nos darem ramos de flores. Quando nos resolvem dar flores, esquecem-se que nós, muito antes disso, já estamos minimamente interessadas neles. Nós somos o próprio mar onde muitos querem afundar os seus barcos, onde outros querem apenas ir de férias, não somos a Índia. Eles, Homens, é que são os Continentes, onde o mar entra pela terra dentro. São aqueles que cada dia que passa conquistamos com pequenas batalhas. E prova disto é que a terra é cada vez menor e o mar cada vez maior."

sábado, novembro 11, 2006

Call 911

Turn the lights down low...



Quantos de nós já associámos determinadas músicas a determinados momentos ou períodos da nossa vida? Quantos de nós associamos determinadas músicas a determinadas pessoas? Quantos de nós, às vezes, ouvimos uma música mais antiga e passamos o resto do dia a relembrar o que aconteceu no passado?
Hoje lembrei-me desta! Mary J. Blige ft Wyclef Jean - 911 e trouxe-me recordações. Boas, más? Que importa isso agora, Hoje, neste momento? Nada! São boas recordações, mesmo que a minha vida não tenha tomado o rumo que eu, naquela altura, gostaría que ela tivesse tomado... Se tivesse, Hoje, muito provavelmente, as coisas não seriam como são! Tudo o que acontece tem uma razão de ser, acontece por um motivo. Podemos não saber qual ele é, podemos até nunca o vir a descobrir, mas a verdade é que nada acontece por acaso.

A vida realmente dá voltas e, tal como naquela altura, eu nunca pensei no que me iria acontecer (e que já aconteceu), também Hoje não sei o que irá acontecer Amanhã...

*Someone please call 911*

sexta-feira, novembro 10, 2006

I say Goobye

There's a time to say goodbye. It's now!
Can you hear me crying? I gotta do the first move because my heart is breakin and you gotta figure out what you need...
I hope you understand what i'm trying to say. We should be apart... We gotta go our separate ways.






Baby come here and sit down, let's talk
I got a lot to say so I guess I'll start by
Saying that I love you,
But you know, this thing ain't been
No walk in the park for us
I swear it'll only take a minute
You'll understand when I finish, yeah
And I don't wanna see you cry
But I don't wanna be the one to tell you a lie so

[HOOK]
How do you let it go? When you,
You just don't know? What's on,
The other side of the door
When you're walking out, talk about it
Everything I tried to remember to say
Just went out my head
So I'ma do the best I can to get you to understand

[CHORUS]
There's never a right time to say goodbye
But I gotta make the first move
'Cause if I don't you gonna start hating me
Cause I really don't feel the way I once felt about you
Girl it's not you, it's me
I gotta gotta figure out what I need
There's never a right time to say goodbye
But we know that we gotta go
Our separate ways
And I know it's hard but I gotta do it,
And it's killing me
Cause there's never a right time
Right time to say goodbye

But now your heart is breaking
And a thousand times I
Found myself asking, "Why? Why?"
Why am I taking so long to say this?
But trust me, girl I never
Meant to crush your world
And I never
Though I would see the day we grew apart
And I wanna know

[HOOK]
How do you let it go? When you,
You just don't know? What's on,
The other side of the door
When you're walking out, talk about it
Girl I hope you understand
What I'm tryna say.
We just can't go on
Pretending that we get along
Girl how you not gonna see it?

[CHORUS]

Listen to your heart
Girl you know,
We should be apart, baby I
I just can't do it
I, I just can't do it
Listen to your heart
Girl you know,
We should be apart, baby I
I just can't do it
And sometimes it makes me wanna cry
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh, ooh, ooh [4x]
Do you hear me crying?

[CHORUS] 2 x's


terça-feira, novembro 07, 2006

Estrada da calçada

Porque venho eu de longe, quando poderia vir de tão perto?
Porque quero ir tão longe se, na realidade, poderia ficar aqui bem perto?
Porque razão venho de onde quero e não vou para onde queria ir?
Quem somos nós, tu e eu? Onde estamos? De onde vimos? Para onde é que vamos?
Porque vens de longe para voar ainda mais, quando, na realidade, eu e tu podiamos ficar aqui bem perto?
Sei que trago o meu fado comigo, de onde venho. Carrego-o para onde quer que vá, mesmo que o caminho seja árido, incerto, desconhecido. Ando com ele às costas, deixando por vezes transparecer, sem querer, como ele é demasiado pesado para mim, para mim que sou tão frágil e insegura. Cada um tem o que merece, será?
E quando caminho por esta estrada de desejos vãos sou fadista louca. Tive a louca loucura de torná-los não vãos, de torná-los possíveis, de torná-los loucos, tal e qual eu, tal e qual a minha loucura. E porquê? Porque enquanto ia caminhando, houve palavras loucas que me beijaram como se tivessem boca, palavras nuas, que pareciam que tinham corpo. Palavras de esperança, coloridas, tal e qual arco-íris que traz consigo os raios de Sol quentes depois da chuva intempestuosa. Mas tal como é urgente a Primavera e o Verão, também o é o Outono e o Inverno. Novembro 7, é dia de chuva e de pequenos raios de Sol, mas a chuva, essa é soberana: impera, impõe-se, nestas pedras da calçada que piso. E eu que caminho descalça por esta estrada de desejos possíveis, loucos, tal e qual a minha loucura, caminho com o fado às costas e caminho à chuva, na ânsia desmedida de um arco-íris.
Sei de onde venho, mas não sei de onde tu vens. Sei onde estou, mas não sei onde tu estás. Não sei para onde vou, nem sei para onde tu vais. Só sei, como dizia o outro, que "não vou por aí".
*Uma das almas da minha alma*

segunda-feira, novembro 06, 2006

Coincidências da vida...

Imaginem-se sentados num banco de uma paragem de autocarro, à espera do autocarro que vem de Cacilhas, e onde a única coisa que vocês querem é que ele chegue depressa para poderem chegar o mais rápido possivel a casa. Com vocês, estão mais não sei quantas pessoas, também à espera do mesmo autocarro, ou de outro qualquer. Estão acompanhadas, mas sentem-se sozinhas. Além de não conhecerem nenhum dos seres ali presentes, estão sozinhas no vosso pensamento, embora, de vez em quando, tenham de lhe pôr o pause porque uma das senhoras de idade que está sentada do vosso lado direito, resolve dizer para o ar, em tom de pergunta, que o autocarro para não sei onde "deve de tar aí a chegar...", o que significa perguntar se Aquele não é o autocarro para onde ela quer ir...
A tarde está no início, as pessoas acabaram a sua hora de almoço e estão a voltar para os seus respectivos trabalhos (e vocês, em vez de estarem a ter aula de Anatomia, acabaram de faltar!), o que significa que a rua tem quase o mesmo aspecto que num fim de tarde dum qualquer dia da semana, com a única diferença que a esta hora ainda é dia.
Olham para o outro lado da estrada e vêem uma pessoa. Vêem essa pessoa e, no vosso pensamento, por associação de ideias, lembram-se de outra pessoa... 1001 recordações fluem no vosso pensamento... até que vocês chegam à conclusão que aquelas 1001 recordações já fazem parte do padrão do "nada agradável de ser pensado a estas horas do dia" , e que estão a queimar as energias que adquiriram no almoço. Resolvem então deixar essas recordações para mais tarde. Pensam em pensar numa qualquer outra coisa, até que, quando olham para a estrada, vêem a passar, mesmo à vossa frente, uma carrinha, daquelas que transporta mercadorias, com o nome da pessoa que vocês estavam a pensar... Curioso não é?
Agora imaginem que essa pessoa que vocês acabaram de fingir que eram, sou eu!
Meras coincidências da vida, que a Margarida Rebelo Pinto se, porventura, viesse ler o meu blog diria: "Não há coincidências, Isma!"

domingo, novembro 05, 2006

Tell me

Chegou por fim! P. Diddy ft Christina Aguillera - Tell me (Cd: Press play)



Do that shit do that shit!!!!

"Não vás com demasiada sede à fonte"

A minha mana um dia disse-me "Não vás com demasiada sede à fonte Isma" e eu respondi-lhe "Ok!". Não sei se a frase era dela, se de outra pessoa qualquer, mas gravei-a na minha mente. Ouvi o que ela me estava a dizer e interiorizei. O problema é que interiorizei mal. Dias depois percebo que talvez tenha ido "com demasiada sede à fonte". "Já sabes qual é a minha opinião Isma...". Sim, é verdade, eu sabia qual era a opinião dela, cujo nome não vou pronunciar, mas naquele momento era mesmo aquilo que eu queria fazer... e fiz! Sabia que a minha mensagem dentro de uma garrafa verde iria ser atirada ao mar e não iria voltar. A minha mensagem dentro de uma garrafa verde iria navegar, à deriva, mas eu não pensei e fiz realmente aquilo que queria: Atirei-a ao mar! Não me arrependo. Ontem não me arrependi, hoje também não me arrependo. A garrafa verde não voltou com uma resposta à mensagem que eu mandei dentro dela, mas não faz mal. Sei que fui com demasiada sede à fonte e sabia também que a água podia ser imprópria para beber, mas mesmo assim tentei. Tentei porque não me queria arrepender, no Futuro, do que não tivesse tentado, como já me arrependi no Passado.
Hoje, nesta manhã de Domingo, enquanto estava deitada na minha cama, percebi que era tempo de continuar em frente e deixar a fonte para trás. Talvez a água, Hoje, seja imprópria para consumo e, Amanhã, já a possa beber. Mas hoje, na minha cama com a minha eterna confidente percebi, por fim, que tenho de seguir em frente. Não vou à procura de outras fontes para beber água, embora esteja com sede. Para beber água de alguma fonte é preciso gostar-se da fonte e da água que se está a beber e estou a deixar para trás Aquela fonte. O Futuro é uma caixa de surpresas, onde a vida, o eterno boneco dentro da caixa, dá voltas, mais voltas do que aquelas que nós imaginamos. Quiçá, um dia, encontrarei, de novo, esta fonte no meu caminho. Pode ser que este meu desejo, encoberto por uma possibilidade, se concretize...

sábado, novembro 04, 2006

Down on my knees




Ayo - Down on my knees live in Paris

quinta-feira, novembro 02, 2006

Também eu vou contar-vos um segredo...

Hoje comprei o livro da Margarida Rebelo Pinto - "Vou contar-te um segredo". Dizem que ela copia o que escreve nos seus livros, de outros livros, mas isto agora não interessa nada. Não foi para falar da existência ou não de plágio por parte desta escritora que eu decidi postar pela 2ª vez no mesmo dia!
A verdade é que estou aqui, em frente ao computador, conversando e lendo ao mesmo tempo... Umas vezes lendo mais, outras vezes lendo menos (quando na realidade devia de estar a ler "os cuidados ao doente em fase terminal")... Estava aqui a ler e quando li o que aqui vos vou passar fiquei perplexa! Quem me conhece acho que vai perceber porquê....
"Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder. Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios e áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem miranges, sempre que não estão juntos. Pega no telefone e liga-lhe. Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe um sms a dizer que queres estar com ele. Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas.Tens de ser clara, directa, incisiva. E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor. Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro. Já fui como tu uma sobrevivente à procura de uma luz que me levasse por um caminho com menos pedras. (...) Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo, pega no telefone e liga-lhe. Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira - e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós - ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor. (...) Ainda que não acredites, tu viverás para semrpe nele, tal como ele vive em ti, na memória das tuas células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro. Pega no telefone e liga-lhe. Fala com ele de coração aberto, diz-lhe que o queres ver, chora se for preciso, pede-lhe que te diga se sim ou se não. Se for preciso, por mais que te custe, pede-lhe para te escrever a palavra NÃO. Pede-lhe uma resposta para o teu coração. Mais vale saberes que acabou tudo do que vivires com as laranjas todas no ar, qual malabarista exausto, sem saberes nem como nem quando elas vão cair. Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se transformou numa miragem. Pega no telefone e liga-lhe. Liga as vezes que forem precisas até conseguires uma resposta, a paz de uma certeza, mesmo que essa certeza não seja a que desejas ouvir. Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas. A vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela. E quando todas as laranjas caírem, apanha-as com cuidado, guarda-as num cesto e muda de profissão. O circo é para quem não tem casa nem país, não é vida para ninguém. Guarda as laranjas num cesto, leva-as para casa e faz um bolo de saudades para esquecer a mágoa. E nunca deixes de sonhar que, um dia, tal como eu, vais encontrar alguém mais próximo e mais generoso, que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho. Larga as laranjas e muda de vida. A vida vai mudar contigo."
in "Laranjas ao Ar" de Margarida Rebelo Pinto - "Vou contar-te um segredo"

Nestas águas que caem do céu

À deriva nas águas que caem do céu...
Ontem deu-me um aperto no peito. Bateu aquela saudade de ouvir aquelas músicas, sabias? Aquelas músicas que ouvimos naquele dia, lembras-te? Eu lembro-me. Lembro-me como se fosse hoje. Lembro-me cada vez que me sento e ponho aquelas músicas a tocar. Lembro-me sempre que ponho o pause na minha vida e o play nos meus sonhos e começo a sonhar acordada. E aí esqueço tudo o que me rodeia, esqueço onde estou, esqueço as pessoas com quem estou e todas as minhas energias convergem ao meu pensamento e à recordação que tenho daquele dia... Talvez já tenhas esquecido aquele dia, mas eu não! Talvez já nem te lembres de como tudo aconteceu, mas eu não! Talvez já nem penses nem te lembres que eu existo, mas eu não! E se te lembrares de mim, talvez seja só por mero acaso, por mera coincidência, tão comum na vida do ser humano, mas eu não!
Sei que não queres nada sério, mas nem eu quero amigo. Sofreste no passado e talvez seja por isso que não te queiras envolver, mas eu também não quero. Mas hoje, neste dia de Outono chuvoso, mais do que qualquer outro dia, fazes-me falta. Sim! Tu aí, tu que sabes quem és, fazes-me falta! Tu que vives perto de mim fazes-me falta... Bizarro, já que não te conheço não achas?
E agora, agora anseio para que, neste dia chuvoso, venhas ter comigo... Vem e deixa-me "contar-te um segredo"...

quarta-feira, novembro 01, 2006

Alteração cerebral

E descobrir que há pessoas com memória curta...