sábado, novembro 18, 2006

À superfície

Está Sol lá fora. Está aquele Sol de Outono, aquele Sol de Novembro e os raios de Sol passam pelo estores como quem não quer ser visto. Ainda não os abri nem sei se os abrirei. É manhã, o meu corpo já se levantou, mas a minha alma continua na cama, lá em cima, no meu quarto. Preferia ir lá para fora e aproveitar este Sol de Novembro , mas o dever chama-me cá dentro e é mais forte do que este meu desejo. Podia ir lá para fora brincar, tal e qual uma criança de 4 anos. Podia ir lá para fora e apanhar água ao poço para poder brincar às cozinhas, mas o dever chama-me cá dentro. E é neste poço que tenho cá dentro, onde o dever me chama, que a água transborda e não preciso de ir ao fundo. Basta ficar aqui, bem à superfície!

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