Hoje, como todos os dias quero-te junto a mim. Ainda temos muitas linhas de vida para escrever, mas tu foste embora. Tu deixaste-me aqui, sozinha entre estas 4 paredes que fazem a minha casa, um castelo que deixou de ser encantado. E quando hoje me dizem que podes voltar, abro as janelas que existem nestas 4 paredes onde estou. Abro todas, com medo, mas abro. E espero pelo momento em que a noite vai acabar e o sol vai nascer. Espero por aquele momento em que posso ver, deitada na minha cama, o sol a entrar pelas janelas que eu abri. E espero que o tempo passe...
São 10 da manhã e já era tempo de eu ver o sol a entrar pelas minhas janelas. Já era tempo destes raios de sol entrarem e de tu bateres à minha porta a dizer "Voltei!". Mas a lua cheia da noite anterior continua e tu não bates à minha porta. Tu, afinal, não voltas-te. E eu, na cama, viro-me para outro lado e durmo mais um pouco, mas só até às 11...
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