João Pedro Pais - A palma e a mão
quinta-feira, julho 30, 2009
A palma e a mão
terça-feira, julho 28, 2009
Acordar
segunda-feira, julho 27, 2009
Incerteza
A fé dos Homens
quinta-feira, julho 23, 2009
Boy or man
segunda-feira, julho 20, 2009
Só de Ida
terça-feira, julho 14, 2009
domingo, julho 12, 2009
Pensar antes de agir
Há momentos da nossa vida em que não sabemos o que fazer, em que não sabemos que caminho tomar. Nestes momentos, paramos. Paramos para pensar seriamente no próximo passo, para pensar nos prós e nos contras, para pensar no que vamos ganhar mas, também, no que podemos perder. Usamos a balança e os dois pratos que nela existem.
Há momentos da nossa vida em que os dias parecem correr, o tempo parece passar e nada muda. Ao nosso pensamento não emana nenhuma decisão. E nós continuamos a querer pensar para não agirmos em vão, para não nos arrependermos, mais tarde, de decisões tomadas no calor do momento e pela pressão com que nos exigem que as tomemos.
Há momentos da nossa vida em que nós, apesar de sabermos que aquilo que queremos não tem futuro, não nos queremos desprender dessas mesmas coisas. O mesmo acontece com as pessoas…
Tomar decisões é difícil. Mudar de vida é difícil. Ter a capacidade de dizer que Sim a algo que queremos e dizer Não àquilo que também queremos, é difícil. Ter a capacidade de colocar a nossa vida profissional à frente da nossa vida pessoal e amorosa e do que sonhámos viver, é difícil.
Gosto de tomar decisões em vão, é verdade. Sempre gostei, mas acho que isso fazia parte de uma juventude. Hoje sou, mais do que nunca fui, confrontada com o sentido de responsabilidade, com o sentido de tomada de decisão. Sou confrontada com a minha completa autonomia para saber aquilo que quero e o que não quero, para pensar no futuro e dizer, hoje, ‘isto não me faz feliz’ ou ‘isto faz-me feliz’.
Tenho 21 anos e acho que nunca fui tão adulta como o sou agora. Dou por mim a dar conselhos a uma amiga minha de 11 anos sobre as saídas nocturnas e os jovens de hoje. E ela, com a sua ainda inexperiência de uma adolescência que está prestes a ser vivida diz-me “pareces uma velha a falar quando dizes ‘eu já tive a tua idade’”. É verdade! Pareço uma velha porque sou mais velha do que ela, porque já vivi mais coisas na minha vida do que ela. Hoje, compreendi o que ela quis dizer com o “pareces uma velha”… Foi o mesmo que dizer-me que eu já era uma adulta, não tanto como a mãe dela, mas já falava como a mãe…
Há momentos da nossa vida em que, quando não sabemos o que fazer, nem que passo ou caminho tomar, não é por querermos deixar que as coisas corram e fluam ao natural. É simplesmente porque somos adultos e, como todos os adultos, pensamos antes de agir.
terça-feira, julho 07, 2009
Now or Never
Did you say it? 'I love you. I don't ever want to live without you. You changed my life.'
Did you say it?
Make a plan. Set a goal. Work toward it, but every now and then, look around; Drink it in 'cause this is it. It might all be gone tomorrow.
quarta-feira, julho 01, 2009
Fácil ou Difícil?
Há mulheres que facilmente se apaixonam. Que se apaixonam pelo rapaz mais giro da escola e, mais tarde, pelo homem mais bem parecido do sítio onde trabalham. Invejo-as pela capacidade que têm em se apaixonar por quem quer que seja mais do que as invejo por quem se apaixonam. O rapaz mais giro da escola é, muitas vezes, mais tarde, de longe o homem mais bem parecido. O rapaz mais giro da escola é aquele homem meio careca meio cabeludo, com barriga de cerveja e com um look que ele considera fashion, o mesmo look que tinha quando andava na escola.
Há mulheres que se apaixonaram pelos rapazes mais giros da escola e hoje são felizes com o homem meio careca meio cabeludo, com barriga de cerveja e completamente ultrapassado na moda. E acredito que estas mulheres continuem a ver nestes homens a mesma beleza que viam quando eles ainda eram rapazes. Na realidade, o amor tem destas coisas…
Os homens mais bem parecidos do sítio onde se trabalha nem sempre foram assim: cobiçados pelas mulheres, com uma capacidade inata de sedução, adeptos da moda e metrossexuais da ponta dos cabelos à ponta da unha do pé. Eles eram, talvez, aqueles rapazes que na escola ninguém reparava, por quem todos passavam e a quem nunca ninguém via. Aqueles que usaram aparelho, que talvez foram obesos, que não jogavam à bola com meninos famosos porque eles não os queriam no grupo. Ao invés disso, jogavam talvez à apanhada com as raparigas, ao berlinde ou então ficavam encostados à parede ou sentados num banco a verem os outros jogar. Acredito que poucas raparigas se apaixonem por estes rapazes. Algumas nem os vêem, não sabem os nomes deles enquanto eles, escrevem e seguem todos os passos delas. Na verdade, o amor tem destas coisas…
O amor tem disto, de nos apaixonarmos facilmente, de continuarmos facilmente apaixonados e de querermos, com facilidade, continuar a estar apaixonados. Mas o amor também tem dificuldade. A dificuldade de tentarmos dia-após-dia que não nos apaixonemos, a dificuldade de manter uma paixão acesa. Será então o amor fácil? Não! O amor não é fácil nem difícil. As pessoas que se apaixonam é que o são: fáceis ou difíceis e, mediante o que são, assim tornam as suas relações.