O amor existe e, dentro dele, existe a amizade. A amizade existe e, dentro dela, existem um conjunto ínfimo de relações, tantas com tantos nomes quanto o número de pessoas que colocamos dentro desta categoria que é a amizade, um subcapítulo do amor. Onde colocar a paixão? Não sei… a paixão é uma coisa à parte. É como as relações ultra-sensoriais ou aquelas que a maior parte dos seres humanos gostam de chamar de amigos coloridos, fuck buddies quando ainda não lhe atribuíram um nome. Eu gosto deste que me foi dito esta semana: relação ultra-sensorial. Por isso, resolvi analisar este conceito segundo um Dicionário de Língua Portuguesa:
Relação: dependência; ligação; ligação afectiva ou sexual entre duas pessoas.
Correcto! É, de facto, uma ligação sexual entre duas pessoas, que envolve alguma espécie de afecto (afinal de contas, se não envolve afecto porque razão há sexo?) e, sem sombra de dúvida que esta relação, por envolver uma componente sexual – o sexo – causa dependência.
Ultra-: elemento que significa além de; extremamente; excessivamente. É seguido de hífen quando o segundo elemento tem vida à parte e começa por vogal, h, r ou s.
Sensorial: relativo ao cérebro ou à parte do cérebro chamada sensório.
sensório: relativo à sensibilidade; próprio para a transmissão das sensações; parte do cérebro que se julga o centro comum de todas as sensações.
Correcto! A relação que é sexual, envolvendo afecto, é sensorial. No sexo sente-se tudo e apela-se à sensibilidade de cada um. O mais importante naquele momento é esquecer tudo e sentir, sentir tudo ao máximo. Ser ultra-sensorial implica existir uma transmissão das sensações e um apelo que vai para além do que é normal. É um apelo a todos os nossos sentidos, usando e abusando deles. O sexo vai para além do que é normal e, por isso, é excessivo (será?), fazendo parte de um dos extremos.
P.S. Se calhar, é melhor começar a praticar melhor o ouvir….
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