sábado, dezembro 09, 2006

A propósito da história com 10% de invenção que não ficou por contar...

Esta noite apetecia-me um abraço, um abraço sem obrigação sabes? Aqueles abraços que poucas pessoas te dão. Aliás, conto pelos dedos da mão o número de pessoas que me dá abraços e aos quais eu dou abraços também. Algumas dão abraços e beijos ao mesmo tempo. Outras dão abraços e um semi-beijo, um beijo só dum lado da face. Outras, dão apenas abraços. Mas, esperem! Eu estou a falar de abraços, não daqueles pseudo-abraços onde se nota perfeitamente que apenas uma pessoa está a dar. Compreendes a diferença? Um abraço só é abraço quando é dado e recebido.
Todos os dias nos preocupamos em chegar cedo ao trabalho, em levar chapéu-de-chuva para não nos molharmos. Preocupamo-nos com a combinação da roupa que vestimos, com o telemóvel que não pode ficar em casa. Esquecemo-nos de preocupar com outras coisas...
Mas nós somos assim certo? Só damos valor a algo ou a alguém quando não temos esse algo ou esse alguém.
Ontem eu não tinha um abraço e apetecia-me um abraço. E não ter foi assunto para dois posts! Se calhar outros não tinham um abraço mas nem sequer lhes apeteceu dar um abraço...Whatever!
Um Abraço,

1 comentário:

Sara disse...

Só uma coisa:
Porque quando não temos, desejamos e desejar é sonhar. E é com os sonhos que todos os dias acordamos, sem nos lembrar-mos deles (no meu caso), mas sabes que eles tiveram lá. Tal como sabes que um abraço vai estar presente na tua história, talvez não esteja presente nem hoje, nem amanhã, mas um dia vais ter todos os abraços que queres, porque nos sonhos eles existem, e Ismocas, acreditas em sonhos não acreditas?

Beijo*