Há dias em que, mal coloco o pé fora da cama, me apetece voltar para ela e dormir. Há outros, em que me apetece estar as 24 horas fora de casa, apanhar ar, apanhar Sol, apanhar frio.
Há dias em que, quando fazemos a travessia Cais do Sodré-Cacilhas no final de tarde e início de noite de um dia de Inverno com 23ºC de máxima, nos apetece um jantar alí, em pleno Tejo azul-quase-escuro. Um jantar a dois, à luz das velas e à luz do Sol, deste Sol que teima em se esconder atrás da Liberdade. Um jantar a dois, num barco, nem que seja o barco mais minúsculo onde alguma vez estivémos. Há outros, em que nos apetece jantar sentadas no sofá, com as pernas em yoga e o prato em cima de uma almofada... Tabuleiros? Não obrigada. Dão muito trabalho de ir buscar ao armário! E a luz, essa é a económica, a que comprámos no Jumbo mais perto de nós a um preço barato e a qual exibimos orgulhamente por sermos mais um, entre muito poucos, a contribuir para que o Planeta não acabe tão depressa!
Há dias em que apetece chorar... Outros em que apetece sorrir.
E depois há estes dias, como o de Hoje. Há estes dias em que nos apetece simplesmente um abraço. Adormecer nesse abraço e acordar nesse abraço. E, se possível, no dia seguinte, levar o abraço para o trabalho para nos abraçar à hora do almoço...
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