“A Hubba Bubba é uma pastilha elástica que surgiu nos anos 70 nos E.U.A. Esta pastilha elástica, ao contrário das outras, é menos pegajosa, daí que seja mais fácil tirar os pedaços dela que ficam na nossa pele depois de fazermos um balão. A maioria dos sabores deste tipo de pastilha elástica são à base de frutas.”
A pastilha Hubba Bubba essa nunca a provei mas o meu interesse por ela surgiu quando ouvi o nome numa música da Kelly Rowland: “I got that come back, the hubba bubba”… Resumidamente, a música dizia que os homens voltam sempre para as mulheres, mesmo depois de, algum dia, terem saído da vida delas. Segundo a música, eles voltam se nós tivermos Hubba Bubba!
O Hubba Bubba , para mim, é o fenómeno dos dias de Hoje. Tal como ela, menos pegajosa e mais fácil de tirar os pedaços que podem ficar na nossa pele, assim o são as relações amorosas do século XXI. Desprendidas do que quer que seja e de quem quer que seja, onde, caso a relação não resulte, seja fácil ‘seguir com a vida para a frente’.
Mas o fenómeno Hubba Bubba é muito mais do que isto. Na realidade, não nos podemos esquecer que, antes do nome, o Hubba Bubba é uma pastilha elástica.
O fenómeno Hubba Bubba é o que eu gosto, fácil e rapidamente de chamar ao fenómeno de retorno de alguém que já saiu da nossa vida, de retorno às origens. Tal como diz o ditado ‘um bom filho à casa retorna’. Ter Hubba Bubba é encarar as relações amorosas como um surfar na crista da onda, indo para onde a onda nos levar, independentemente do modo como estiver o mar. Ter Hubba Bubba é saber deixar os homens sairem das nossas vidas quando eles acham que o têm de fazer. É deixá-los ir, sem os prender, independentemente dos prazeres da vida que tivémos com eles. Ter Hubba Bubba é deixá-los partir e ‘seguirmos com a nossa vida para a frente’, não nos deixando levar pela tristeza e pela melancolia. Ter Hubba Bubba é saber que, tempo depois de eles sairem das nossas vidas, eles vão voltar a entrar nelas pelo seu próprio pé.
Ter Hubba Bubba é simplesmente acreditar que ‘se os homens nos deixam e, tempo depois, nunca chegam a voltar é porque nunca os tivémos, mas que, se sairem e, no Dia Seguinte cá estiverem de novo , é porque sempre os possuímos’.
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